miércoles, 16 de noviembre de 2011

Dia da Consciência Negra


Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra. Em 1971, o poeta, professor e pesquisador gaúcho Oliveira Silveira, um dos fundadores do Grupo Palmares, propôs uma data que comemorasse a tomada de consciência da comunidade negra sobre seu valor e sua contribuição no país. O dia 20 de novembro foi escolhido por ser o provável dia da morte de Zumbi dos Palmares, o último líder do Quilombo dos Palmares, assassinado em 1695.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou este mês a Lei 12.519, que institui nacionalmente o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a ser comemorado, anualmente, no dia 20 de novembro.
A lei N.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar. A mesma lei tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Imagem de divulgação do Dia da Consciência Negra em Olinda - PE. Arte: Anizio Silva/Pref.Olinda
O racismo é uma das formas de discriminação mais cruéis que existem. No Brasil, o racismo ainda é negado e ignorado. Mesmo com a criação de leis que explicitem a criminalização, a singularidade do racismo no Brasil reflete um padrão muito abrangente de desrespeito a direitos e de agressão à cidadania, com práticas discriminatórias na vida cotidiana de nossa sociedade.
Convidamos você a participar de uma blogagem coletiva com o tema: Dia da Consciência Negra. Nos dias 20 ou 21 de novembro escreva um post no seu blog e nos envie o link. Pode mandar por comentários nesse post, pelo twitter, facebook ou email. No dia 22 de novembro publicaremos uma lista com todos os posts participantes.
Participe também de ações, marchas fóruns e eventos culturais que acontecerão em sua cidade durante a Semana da Consciência Negra. Acompanhe notícias sobre o movimento negro no site do Geledés – Instituto da Mulher Negra.

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